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Caso você tenha um sonho de comprar um imóvel ou um carro, com certeza vai se deparar com a seguinte pergunta: consórcio ou financiamento? O que é melhor? O que vale mais a pena?
São duas modalidades que possibilitam às pessoas a aquisição de bens. Porém elas possuem muitas diferenças em diversas questões, como juros, valor total, utilização de crédito, FGTS, entre outros!
Preocupada em esclarecer as suas dúvidas sobre a diferença entre financiamento e consórcio, a Remaza preparou este artigo para que você possa ter as informações necessárias para escolher a melhor modalidade para atingir o seu sonho.
O que é consórcio
Explicando de uma maneira resumida, o consórcio é uma modalidade de compra de bens, fundamentada em uma união de pessoas para alcançar o objetivo de aquisição proposto.
Esses bens podem ser imóveis, móveis duráveis ou até mesmo serviços. Durante meses, às vezes anos, os integrantes contribuem com um determinado valor, formando assim uma poupança entre todos que é gerenciada por uma administradora que deve ser regulamentada pelo Banco Central.
Essa empresa administradora também realiza sorteios mensais para os participantes. Caso a pessoa seja a escolhida, ela recebe a carta de crédito e assim poderá adquirir o bem desejado.
Os integrantes também efetuam lances pelo direito de receber o crédito mais cedo. Quem oferece mais, vence este leilão, que é realizado também mensalmente. Em último caso, no fim do contrato, todos estarão contemplados.
O que é um financiamento?
O financiamento é um modalidade nanceira que possibilita a aquisição de um bem por meio de um empréstimo disponibilizado de forma direta e integral para a pessoa.
As pessoas buscam financiamento quando pretendem comprar um bem (Pode ser imóvel, automóvel…) e usufruir dele rapidamente. Sendo assim, a pessoa adquire aquilo que deseja a curto prazo em troca de pagar o valor estabelecido com acréscimo de uma taxa de juros diluída nas prestações mensais.
Nessa modalidade, diferentemente do consórcio, o bem já é previamente estabelecido já tem estabelecido, por exemplo: a casa X, na região Y. Sendo assim, você não pode trocar de bem durante o financiamento.
O financiamento impõe que a pessoa dê um valor mínimo de entrada. Existem alguns que não exigem essa condição, mas os juros cobrados são maiores, tornando a operação desvantajosa. Para financiar um imóvel por exemplo, é preciso ter pelo menos 20% do valor como entrada.
Financiamento é como um empréstimo. É uma dívida com juros que você contrai por um determinado período de tempo. É importante ter o nome limpo no mercado, pois com perfil de mau pagador, as condições de financiamento não serão tão favoráveis.
Financiamento ou consórcio: quais as diferenças?
Vamos analisar agora as muitas diferenças entre essas duas modalidades:
Diferenças básicas
No financiamento, você adquire a posse imediata do bem. No consórcio, você adquire rapidamente o bem apenas se for sorteado ou fizer lances altos nos primeiros meses. Do contrário, você pode demorar a ter a posse.
No consórcio você utiliza um bem como referência apenas. Você gostou de um carro da marca X, modelo Y, de uma casa X, rua Y. Quando contemplado, você não é obrigado a comprar esse bem especificamente, pode escolher outro sem problemas, desde que seja o mesmo tipo de bem. Não pode começar querendo uma casa e terminar comprando um carro.
Já o financiamento ele é específico da casa X, rua Y ou carro marca X, modelo Y. Você não pode trocar de bem no meio do processo.
Questões burocráticas
No financiamento, é praxe que a pessoa realize uma entrada de no mínimo 20%. Já o consórcio não exige uma quantia para entrar nos grupos. Muito raramente, é cobrada uma taxa de adesão, mas é um valor muito pequeno, comparado à entrada de um financiamento
A participação em um consórcio envolve apenas documentos de praxe. É um processo menos burocrático. A exigência de um nome limpo no mercado, só é requisitada na hora de receber a carta de crédito.
Já no financiamento, são requeridos diversos documentos, tais como comprovantes de renda, nome limpo na praça, registros, documentos e comprovantes relativos ao próprio bem.
Reajustes e juros
O financiamento possui juros bem altos. Eles acompanham a taxa Selic e costumam ser pesados, gerando um efeito de bola de neve no valor final do financiamento.
No consórcio não há incidência de juros nas mensalidades, há um reajuste das parcelas para que a carta de crédito não fique defasada depois de anos.
Nos imóveis, esse reajuste é feito anualmente, seguindo o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Nos carros, motos e caminhões, o reajuste é de acordo com a tabela do fabricante.
Por exemplo, uma moto de R$ 10.000,00 em 2015, não vai custar o mesmo valor em 2025. Esse valor vai aumentar, portanto a mensalidade do consórcio precisa seguir essa tendência inflacionária para que você consiga adquirir o bem que tanto deseja.
Custo total
Quando você for fazer um financiamento, é importante solicitar o Custo Efetivo Total (CET). Assim conseguirá visualizar juros e encargos embutidos e conhecer o custo total do seu financiamento.
As mensalidades do consórcio são formadas pelo fundo comum, relativo ao valor do bem, o seguro e a taxa administrativa. Para custo total, você precisa considerar o valor de todas as mensalidades, mais os reajustes (explicamos acima como funcionam).
Não há como prever totalmente o valor dos reajustes, pois eles dependem de muitos fatores, tais como o INCC e as tabelas de veículos.
Sobre o recebimento do bem
Assim que você conclui a assinatura do financiamento, você recebe o bem desejado e passa a pagar as parcelas e juros.
No consórcio é bem diferente. Primeiro que você não recebe o bem em si, e sim a carta de crédito que possibilitará a compra do item desejado.Existem três formas de receber essa carta de crédito: os sorteios mensais, os lances e o fim do consórcio.
FGTS
O FGTS pode ser utilizado tanto em financiamentos quanto em consórcios residenciais. As regras são as mesmas.
No consórcio, o FGTS pode ser utilizado para oferecer lances, completar o valor da carta de crédito para imóveis mais caros ou até mesmo para liquidar parte ou toda a dívida do consórcio.
No financiamento, as regras mudaram em agosto, antes o FGTS podia ser usado apenas no financiamento de imóveis que se encaixassem no Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Ele financia unidades de até R$ 1,5 milhão, porém possui juros limitados a 12% ao ano.
Agora os compradores também poderão usar o dinheiro do FGTS para eliminar prestações do primeiro imóvel no valor de até R$ 1,5 milhão financiado com o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).
Utilização do crédito
O consórcio é muito flexível quanto à utilização da carta de crédito. Ele permite que a pessoa compre o bem que ela deseja. Já o financiamento é bem diferente. Você precisa adquirir o bem exato o qual está financiando.
No financiamento, o banco define o preço do bem, se o dono deste quiser um valor maior, a pessoa terá que financiar o valor menor do banco e negociar de alguma forma com o dono o preço restante.
No consórcio, o limite para o valor é o da carta de crédito. Você só paga mais caso escolha um bem mais caro. Além de completar o valor, você pode pagar mais barato pelo bem e usar o restante para abater do valor das parcelas.
Como a Remaza pode te ajudar?
Agora que você leu o artigo, comparou as duas modalidades e as adequou à sua realidade financeira, é hora de escolher qual delas você vai utilizar para conquistar seus sonhos.
Caso a sua opção seja pelo consórcio, a Remaza realiza os sonhos dos clientes há mais de 50 anos. Servimos o público no ramo de consórcio de bens móveis e imóveis, oferecendo sempre os melhores planos e as menores taxas de administração do mercado.
A Remaza cresceu e se transformou em líder do mercado de consórcios em São Paulo. Há décadas trabalhamos com determinação, superando diversos obstáculos e inovando no setor comercial.
O seu sonho qual é? Um imóvel, um carro, uma moto? Podemos realizar o seu desejo! Entre em contato conosco e simule um consórcio.