Consórcio tem juros? A resposta é Não! Tire suas dúvidas

Em se tratando de consórcio, muitas pessoas se perguntam: O consórcio tem juros? E a resposta é não. Aliás, essa é uma das principais vantagens dessa modalidade de compra de bens, em comparação com financiamentos comuns e linhas de crédito.

Nos consórcios, em vez das típicas taxas de juros, é cobrada uma taxa administrativa. Esse valor é bem menor do que os acréscimos normalmente cobrados no mercado, que muitas vezes ultrapassam a quantia  original investida na aquisição. 

Quer saber mais sobre o assunto? então continue a leitura deste artigo. Nele, vamos explicar porque o sistema de consórcio não tem juros e como funciona a taxa de administração. Acompanhe! 

Porque não existem juros no consórcio?

O consórcio é uma ação de compra coletiva, ligando um grupo de pessoas  que possuem o interesse em comprar algum bem ou contratar algum tipo de serviço. Sendo assim, os participantes formam um fundo coletivo em que todos depositam uma quantia mensalmente. Essa quantia significa o pagamento das parcelas, condizentes com o valor da carta de crédito. Somente com esse valor depositado é possível, depois, ter direito a retirar o valor do bem desejado. 

Portanto, conforme a instituição responsável pela regulamentação dos consórcios, o Banco Central, não existem juros na modalidade, justamente porque a origem do dinheiro é da contribuição das pessoas. Trata-se de autofinanciamento. Então, se o dinheiro vem dos integrantes do negócio, não pode ter taxa de juros. 

O que significa a taxa administrativa presente no consórcio?

Ao contrário dos financiamentos comuns que vemos por aí, nos consórcios não existe cobrança de juros. A taxa que há é a chamada administrativa, paga para que a empresa que administra o consórcio possa garantir contemplação para todos os consorciados. 

A taxa de administração é de um baixo valor, mensal e fixo. Ela, normalmente, varia e pode atingir o percentual de 25% do valor da carta de crédito, dependendo da modalidade de consórcio e do tempo de validade do grupo. É estipulada em contrato, deixando a compra bem mais em conta, com o valor da taxa sendo diluído nas parcelas.

Cálculo do percentual

Para deixar mais claro, vamos usar um exemplo de como é feito o cálculo do percentual que será cobrado na taxa administrativa. É bem simples, acompanhe!

Imagine que a empresa administradora estipulou uma taxa de 20% sobre um plano válido por 100 meses. Diluindo esses 20% em 100 meses, vamos ter o resultado de 02% que irá incidir sobre o preço do bem ou do serviço. Nessa situação, a carta de crédito será usada para a compra no valor de R$100 mil. Sendo assim, o cálculo que precisa ser feito é: 100.000 x 0,20 = R $200,00 de taxa administrativa. 

Vale ressaltar que o Banco Central permite cobrança antecipada da taxa administrativa, para a formação de grupos , cobertura de vendas de cotas e remuneração dos vendedores. São as chamadas despesas iniciais. 

Quando as parcelas sofrem reajuste

É natural que durante o consórcio, o valor do bem sofra reajuste. Por isso, o valor da carta deve ser atualizado para que todos os consorciados mantenham o poder de compra. Um ponto importante, é que as parcelas mensais continuarão aumentando mesmo depois da contemplação e ser recebido da carta de crédito. 

E isso acontece porque a empresa precisa garantir todos os recursos necessários para que os consorciados possam receber os créditos atualizados. 

Taxa administrativa e juros são a mesma coisa?

Essa é uma dúvida que muita gente tem. E a resposta para ela é não. Consórcio nenhum tem cobrança de juros. A taxa de administração é cobrada através da divisão valor das parcelas, gerando um impacto bem menor. Isso faz com que o valor final seja mais baixo, além de facilitar  o planejamento financeiro dos consorciados.

Por outro lado, os juros são cobrados com base no valor residual final, pelo juros compostos, depois da amortização do bem. É esse modo de calcular que faz com que o valor da dívida fique muito mais elevado. 

Outras taxas existentes no consórcio

Os consórcios precisam seguir as normas que o Banco Central determina e são fiscalizados por isso. Dentro dessas regras, estão as taxas cobradas. Além da administrativa que explicamos anteriormente, pode ter cobrança de contribuição para o fundo de reserva.

A primeira taxa é cobrada com o objetivo de garantir a segurança do grupo, em caso de inadimplência de consorciados ou outras situações semelhantes. Depois que  todos os participantes forem contemplados e o consórcio encerrado, esses valores retornam proporcionalmente aos participantes do grupo. 

Já a cobrança referente aos seguros, poderá incidir sobre a prestação mensal. Essa taxa tem como proposta ser uma garantia para o consorciado, assim como para seus herdeiros em situações de sinistro. 

Consórcio Remaza

O consórcio é uma das maneiras de você realizar seu sonho da compra do imóvel ou veículo de maneira mais fácil e econômica. Mas atenção: Antes de entrar em algum grupo, pesquise bem e invista em alguma empresa de credibilidade no mercado, que cumpra todas as determinações do Banco Central e estejam registradas na instituição. 

A Remaza é uma empresa que possui mais de 50 anos de experiência, com reconhecimento no setor, proporcionando sempre os melhores planos aos clientes. Além de serem livres dos juros, os consórcios Remaza se adequam a sua situação econômica, com planos bem mais em conta. 

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