Consórcios dobram participação na economia brasileira, nos últimos 20 anos.

Consórcio | 25/01/2022

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Consórcios dobram participação na economia brasileira,  nos últimos 20 anos.

De uma participação de 1,9% no PIB de 2002, quando os ativos administrados somavam R$ 29 bilhões, o Sistema de Consórcios passou a representar 3,9% em 2020, com 281 bilhões.

 

O Sistema de Consórcios é um importante mecanismo financeiro que estimula a economia contribuindo para esses principais objetivos: Geração de empregos, desenvolvimento e crescimento.

 "Com custos baixos, facilidade de acesso a bens e serviços por se tratar de autofinanciamento, o mecanismo caracteriza-se por parcelas acessíveis, flexibilidade de uso, entre outras. Mostra-se ainda como estímulo ao consumo e investimento econômico neste momento de recuperação", diz Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.

 

Historicamente, em diversas conjunturas, o consórcio sempre esteve pronto a contribuir, seja em períodos recessivos, de crescimento, e na adaptação aos mais diversos tipos de planos econômicos. Sendo um mecanismo que tem como características o planejamento financeiro, a simplicidade e custos reduzidos, atua como um facilitador para aquisição de bens ou contratação de serviços.

 

É possível utilizar diversas métricas para refletir sobre o tamanho da participação do Sistema de Consórcios na economia do país. Uma das mais utilizadas é a participação dos ativos administrados no PIB - Produto Interno Bruto.

 

Ao considerar os valores já recebidos (disponibilidades e aplicações financeiras) que estão sob a gestão das administradoras de consórcios somados aos valores a receber dos consorciados, fruto das adesões ao Sistema, chega-se ao chamado "ativos administrados". Certamente esses valores, em algum momento, se transformarão em ativos reais, tais como veículos, máquinas, imóveis, bens dos mais diversos, além de serviços que serão prestados, esclarece Luiz Antonio Barbagallo, economista da ABAC.

 

 "A conclusão positiva é que os ativos reais geram empregos", sintetiza Barbagallo. 

Na indústria automotiva, por exemplo, seja na fabricação de automóveis, caminhões, máquinas agrícolas, implementos e motocicletas, há toda uma cadeia que começa bem antes da finalização da produção do bem. Desde a indústria de autopeças, passando por concessionárias, revendedores, mecânicas e muitos outros segmentos

 

Ao calcular os ativos administrados sobre o PIB, ambos a preços correntes, verifica-se, de 2002 até 2020, uma crescente participação neste período, que passou de 1,9% para 3,9%. Os ativos, no valor de R$ 29 bilhões em 2002, passaram para R$ 281 bilhões em 2020. A duplicação da participação percentual registrada nas duas décadas, é resultado da evolução dos participantes ativos no Sistema, que saltou de 3,4 milhões de consorciados, em 2002, para os atuais 8,4 milhões. Isto é, quase 150% de aumento!

 

"Os números aqui apresentados comprovam que o Sistema de Consórcios tem uma importante participação no desenvolvimento, no crescimento com geração de empregos, na realização de sonhos e na melhoria da qualidade de vida do brasileiro", complementa Barbagallo.

Fonte: ABAC